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arine-chan é uma arquiteta que curte comer bem, dormir bem e ama seus amigos e sua família. gosta de um seriado na tv, fazer compras, cozinhar e tem uma preguiça maior que o mundo de fazer faxina. seu lema é: pra que arrumar a cama de manhã se você vai desarrumá-la a noite?

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A casa do presidente e por que ele não quer largar o osso

Semana passada estive em Brasília. Entre os vários lugares que visitei, o Pálácio da Alvorada me chamou muito a atenção. Não apenas pela arquitetura do Niemeyer, mas também fiquei pensando na manutenção daquilo tudo, e claro, no Lula morando num lugar daqueles.

Quando você chega, já se depara com um gramado gigantesco na frente do palácio. Imagine o trampo que dá deixar aquilo tudo aparado. E é grande mesmo, dá pra muita gente jogar bola ali, mas ia ser engraçado um monte de tiozinho barrigudo (se forem os amigos do Lula) batendo uma pelada ali.
Lucio Costa devia ter pensado melhor e colocado o Palácio da Alvorada mais perto do Eixão. Já pensou a grana que o Lula ia poder tirar cobrando estacionamento nesse gramadão?

Logo na entrada, um espelho d'água de cada lado, porque o ar de Brasília é muito seco (realmente), e nisso o arquiteto foi muito sensato, apesar da água que deve gastar aquilo... Em qualquer outra cidade do país, aquele monte de espelho d'água em tudo quanto é edificação já tinha virado Piscinão de Ramos...

Ao entrar no hall, a primeira coisa que você nota é uma parede dourada em que em alto relevo está escrita uma frase do JK. Não vou reproduzir a frase aqui, porque as letras também eram em dourado, e você simplesmente não consegue ler aquilo. A decoração é um caso à parte, porque se você parar pra pensar que tudo foi construído lá pela década de 60, então fica sempre com uma carinha meio retrô.

Esta é a sala de estar do presidente. Imagino que ele nem fique muito aqui, não tem nem uma tv de plasma...

Além da sala de estar (foto acima), nesse passeio a gente também pode ver a biblioteca, a sala de jantar, e uma mega sala que tem um monte de ambientes menores, inclusive um piano de meia-calda, onde Vinícius e Tom já andaram tocando por ali...


É tão grande que se a gente afastar os móveis dá pra fazer um bom arrasta-pé...

Mas é claro que tem que ter um pouquinho de lazer, não é mesmo? É aí que entra a piscina... Enorme, por sinal. Se o presidente a usasse pra fazer um pouquinho de natação, talvez não exibisse aquela pancinha arredondada. Próximo à piscina, uma pequena churrasqueira. Acho que Niemeyer não era adepto do churrasquinho em volta da piscina quando criou essa área de lazer, porque até que ela é bem pobrinha pra uma morada de presidente. Ou ele nunca imaginou que fosse aparecer um presidente fã desses prazeres mortais, como assar uma carninha na beira da piscina, regada com uma cerveja ou caipirinha.



Piscina do presidente. Eita vida boa!!!

No subsolo, além do setor de serviços (cozinha, lavanderia), há uma sala de cinema e de ginástica, além da sauna.

O jardim é um caso à parte. Enorme (como tudo por ali) e muito bem cuidado, tem animais da nossa fauna vivendo livremente por ali. Vi 2 araras, 1 pavão branco, 1 ema e, para dar um toque pitoresco ao local, vários preás, muito bonitinhos.


Para que nosso querido presidente Lula pudesse morar nessa humilde residência, foi preciso que ela passasse por uma grande reforma: instalações elétricas e hidráulicas foram trocadas, mármores, granitos, pisos, tudo trocado ou restaurado. Os custos dessa reforma foram avaliados em R$18.000.000,00 (dezoito milhões de reais). Coisinha básica.

Os preás do presidente estão mais gordinhos do que muita gente que morre de fome nesse país de meu deus...

Além dos gastos com a reforma, há os gastos com a manutenção tanto do palácio quanto do próprio presidente e sua família. O numero de pessoas trabalhando para manter o palácio e servir nosso governante é inacreditável: 60 pessoas, sem contar a segurança. Ou seja, 60 pessoas trabalhando pra 2... Será que ele sabe o nome de todo mundo?

Encontrei um site (um pouco desatualizado, porque os dados são de 2004, mas por ali já dá pra se ter uma pequena noção do quanto o nosso presidente custa aos cofres públicos: http://forum.outerspace.com.br/archive/index.php/t-40395.html

No nosso país, o programa para a erradicação da pobreza e da miséria tem funcionado muito bem, pelo menos para o presidente. Fome do Lula: ZERO; Sede do Lula: ZERO; Moradia pobrinha e sem piscina: ZERO.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Comidinhas e afins...

Meu prato preferido e o que todo mundo ama (ou diz que ama) quando eu faço é o Risoto de Palmito. Comecei a fazer há alguns anos, e a receita original é da mãe da Andrea, uma amiga que não vejo há tempos, mas que espero que esteja bem.

Fui adaptando uma coisinha aqui e outra ali, e como diz um amigo: "jogando a modéstia lá longe", meu risoto de palmito dá um pau em muito risoto de buffet por aí.
Mas como já andei postando a receita dele em outro local, vou por aqui uma que pretendo fazer por esses dias (aproveitando o friozinho que tá pegando aqui).

Hoje vou falar sobre a Sopa de Cebola.
Resgatei a receita de Sopa de Cebola da época que minha irmã morava por aqui. Não tenho muita certeza de como é que ela fazia isso, mas tentei um dia desses e apesar de não ficar tão bom quanto o dela, ficou bem parecido.
Primeiramente os ingredientes:


- 1 Cebola grande


- 1/2 pacote de macarrão (eu comprei o Fusili, vulgo Parafuso)
- 1 pacote de Sopa de Cebola em pó (da marca que você preferir)


- água
O modo de preparo é bem simples. Primeiro descasca-se a cebola (é a parte que eu menos gosto, porque e choro como se estivesse assistindo o final do E.T.)
Corte a cebola em fatias grandes, de modo a agradar quem não gosta de cebola - fica mais fácil de tirar do prato - mas ah, que não gosta de cebolas que nao coma neh! Se bem que fiz pra um amigo meu, notório detestador de cebolas, e ele gostou da sopa!
Dissolva o pacote de Sopa de Cebola em um copo de água.

Refogue a cebola na manteiga até dourar e coloque o copo com o pozinho dissolvido sobre a cebola refogada. Coloque o restante de água que indica no pacote. Cuidado para não jogar o pacote no lixo antes de ver quanto de água tem que por, senão tem que ficar tentando ler na lixeira mesmo (eu vivo fazendo isso).
Quando estiver quase bom, coloque o macarrão já cozido (olha no pacote que lá explica como fazer isso), misture bem, espere ferver (se já não estiver fervendo) e pronto! Se ficar com o caldo muito ralinho, põe uma colher de sobremesa de maisena dissolvida em 1/4 de copo de água e vai misturando.
Sirva quente e bom apetite!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A PRIMEIRA VEZ...

Ahá, aposto que você já pensou besteira quando leu o título do post.
Na verdade eu não completei, mas o título inteiro seria:
"A primeira vez que uma faxineira veio no meu apê"
Faz dois anos e quatro meses que eu moro num quarto-e-sala, e como você pode ler pelo título, nunca tinha ido uma faxineira lá depois que eu me mudei.
Não pense que meu apê era um chiqueiro, não é isso. Eu costumava deixar ele "limpinho", ou seja, varria, passava um paninho, e quando muito tirava o pó da prateleira da sala.
Mas é claro que tem aqueles lugares onde você, ou não alcança, ou não tá a fim de limpar mesmo, porque o nível de sujeira alcançou tal ponto que você fica com nojo.
Aí é que entra a faxineira, que é alguém que você paga pra fazer o que você não tá a fim.
Minha prima (thanks, prima) fez a gentileza de mandar a faxineira dela, e nós combinamos dela ir em casa na sexta ao meio-dia, porque pelo tamanho do lugar, não ia precisar mais que isso.
O que eu não contava era que ia dar tanto trabalho que nem deu tempo dela fazer tudo.
Minha mãe achou que ela cobrou caro por meio dia de serviço, mas o que são R$30,00 pra você não precisar mais pensar em limpar as janelas ou embaixo da cama?
O banheiro até que não estava tão pavorento, mas a verdade é que, por mais que eu esfregasse, durante o banho, não conseguia tirar todo o limo do rejunte dos azulejos. Claro que tinha que ter o segredinho né: "você não tem Q-boa?" e eu: "não, precisa?" e ela: "ah, precisa, pra limpar banheiro precisa de Q-boa".
E lá vou eu pro supermercado pra buscar, e meus rejuntes ficaram uma beleza de limpos.


Os rejuntes ficaram limpinhos, mas achei meio tenso fazer isso, porque quando eu entrei no banheiro enquanto ela limpava, o cheiro era forte heim... acho que tem que tomar cuidado...

Primeiramente, eu tive que fazer um preparo no apê pra minha faxineira, uma noite antes.
Que se resumiu a dar uma organizada nas roupas e não deixar coisas espalhadas pela casa.
O que complica, na minha casa, é que eu não tenho guarda-roupa. Eu deixo todas as minhas roupas penduradas em cabides, numa arara que eu ganhei do meu colega de trampo. Imagina o tanto de cabide que eu tenho... O ruim disso é que acumula pó nas roupas que você não usa muito, o que me leva a crer que o próximo dinheirinho que sobrar e não for pra pagar o restante do meu carro novo (depois escreverei um post sobre isso), vai ser pra comprar um guarda-roupa.


Essa muvuca é minha arara... embaixo ainda tem umas caixas de plástico onde eu guardo coisas e coloco roupas em cima delas, e do lado eu coloco lençóis e toalhas.

Fora isso, eu tenho muuuita tranqueira. Não sei como uma pessoa só consegue acumular tanta porcaria, mas sim, eu consigo.
Então foi isso, a faxineira veio, olhou (seus olhos iam se arregalando a cada cômodo, graças aos céus são só 4, senão acho que ela ia sair correndo), e começou a faxinar. Quando eu voltei da compra da Q-boa, ela disse a seguinte pérola: "Nossa, faz quanto tempo que você não faz faxina?"
Bom, faxina verdadeira, de verdade mesmo, fazia eras...
O fato é que eu fui trampar e quando eu cheguei a casa estava limpinha e com cheirinho de desinfetante. Delícia!